- Vivemos sob um sistema político denominado “Democracia”.
- A democracia é um sistema político representativo (do povo).
- O povo elege para seus representantes aqueles que considera terem capacidades (morais, intelectuais, blá, blá, blá) para os representarem.
- Os representantes do povo, baseados na lei fundamental, zelam pelos direitos e deveres dos seus representados.
- Um dos artigos primeiros da lei fundamental, diz que são tarefas fundamentais do estado – leia-se governo (s) – entre outras, a seguinte: d) Promover o bem-estar e a qualidade de vida do povo e a igualdade real entre os portugueses, bem como a efectivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, mediante a transformação e modernização das estruturas económicas e sociais.
Perante isto, algumas perguntas:
- Se vivemos numa democracia e todos os nossos representantes se dizem democratas, porque é que quem governa está sempre em desacordo com quem não governa e vice-versa?
- Porque é que uns políticos acusam os outros de não serem capazes de implementar um modelo económico que resolva os reais problemas das pessoas, quando já temos 36 anos de democracia, já todos governaram, e nunca houve nenhum modelo económico capaz?
- Vistas bem as coisas, quem é que os representantes do povo representam?
- Porque é que quem governa (ainda que em minoria) tem sempre razão (sob o pretexto de que foram eleitos para governar) e quem não governa nunca tem razão?
- Quantos anos são precisos mais de democracia, para que os representantes do povo ganhem maturidade política (se assim quisermos chamar-lhe)?
Reflexão
Por mim, alinho pelo demagogo alberto joão jardim: “isto já só lá vai com uma revolução”. Sim, porque o que tínhamos como melhor arma desta famigerada democracia – o voto – neste momento, não é mais que pólvora seca.